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SOBRE

Nos período de 04 a 20 de março, será realizada a segunda edição da DiversaS: 2ª Mostra Feminista de Arte e Resistência com o objetivo de tornar visível a arte e a luta cotidiana de mulheres negras, lésbicas, indígenas, de diferentes gerações, travestis e transsexuais, ativistas, moradoras de ocupações, artistas independentes, produtoras e artesãs. Ao todo, foram inscritas 200 propostas artísticas. Serão oficinas, rodas de conversa, performances, exibições de filmes, apresentações musicais, intervenções de artes plásticas, fotografia, dentre outras propostas. A Mostra tem como proposta a descentralização de suas atividades. Assim, além das atividades no Viaduto Santa Tereza, que encerram a Mostra, diversos espaços da cidade e região metropolitana serão ocupados ao longo do mês com arte, feminismo e resistência.

 

A DiversaS vem sendo construída de forma colaborativa, horizontal e autogestionada, por meio de reuniões abertas, presenciais e virtuais. Cerca de 50 mulheres participam diretamente e trabalham de forma voluntária. Os recursos para a produção da Mostra vêm de contribuições voluntárias das próprias mulheres, de festas realizadas durante a Mostra, e de doações do público. Em torno de sua realização também conforma-se uma rede de comunicação popular e espontânea.  

 

A segunda edição da Mostra Feminista de Arte e Resistência presta uma homenagem a Isabel Casimiro das Dores Gasparino, Dona Isabel, falecida em 2015, e Rainha Conga do Estado de Minas Gerais e da Guarda de Moçambique e Congo Treze de Maio de Nossa Senhora do Rosário. A figura de Dona Isabel, símbolo de resistência da mulher negra e da religiosidade banto,  insere-se na Mostra para que a homenagem seja estendida a todas as mulheres dos terreiros de congado, umbanda e candomblé.

 

Dessa forma, a DiversaS: 2ª Mostra Feminista de Arte e Resistência chega para somar às atividades já realizadas por diversos movimentos feministas em virtude do Dia Internacional da Mulher e às reivindicações de que este dia não seja cooptado por uma lógica mercadológica e "celebrativista". Sua primeira edição, um marco na história da luta feminista na cidade, foi realizada em 2015, e recebeu os trabalhos de mais de 130 mulheres que desenvolveram durante 5 dias, em 16 espaços públicos e privados, atividades artísticas, de formação e de comunicação.

 

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